quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Aliens III - Julgamento da raça

A racionalidade do ser humano o põe na posição de achar-se justo juíz, por isso deduz ser o exato e correto e o que foge deste seu comportamento por ele é julgado como o falho e errado.

Mas aqui cairíamos em uma questão já muito debatida por pensadores, filósofos ou amantes do conhecimento: a relatividade e diferenças. Ao fechar-se em um único meio de vivência, é criado um mundo, por exemplo, no ambiente escolar, os relacionamentos professor-aluno, aluno-aluno, professor-professor, e assim por diante, são parte daquele meio e as idéias e pensamentos fazem parte unicamente à ele, ou em um grupo de amizade com o qual só se convive em um ambiente descontraído os assuntos são convenientes àquela situação, assim criam-se "mundos" distintos e as atitudes cabíveis a cada um são compreendidas apenas pelos que neles habitam.

Para alguns, o ato de fumar é condenável, e estes têm seus argumentos para tal julgamento, mas para outros, fumar é apenas mais uma atividade rotineira e de prazer. Para certas famílias falar sobre sexo, relações sexuais antes do casamento ou até mesmo a masturbação é um pecado, mas para outras, além de normal, é algo ensinado no ambiente familiar. Para algumas é imperdoável a atitude de se obter o que se quer a qualquer custo, mesmo que tenha de sacrificar desejos alheios, mas é só olharmos Maquiavel e seus argumentos para vermos que não é de todo mal tal ato para quem o prática. Há muitas outras questões como a de gênero, cor da pele, religião e idade que podem ter o mesmo olhar.

O ato de julgar é normal e conveniente ao homem, mas achar-se soberano e onipotente não convém, pois há julgamentos sendo feitos a cada um, assim como cada um os faz.

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