domingo, 18 de julho de 2010

Não seja o Jovem de hoje!

Os cabrestos utilizados pela juventude atual, no futuro refletirão na incompreensão do funcionamento visceral da sociedade e das necessidades dessa. Com a propagação de falsos ideários, como o individualismo e consumismo, as populações jovens mal informadas sucumbem e arrastam consigo todos os ideais de uma geração, arrastamento inicial provocado pelos não visionários da geração anterior(que curiosamente bem providos, tem somente o “ideário” do ter e transmitem isso a sua prole, ou seja, corrompem a si, a sua prole e a sociedade jovem que tenta emergir).
Jovens! Vendem seus pudores como à quem vende trivialidades quaisquer.Tais falhas agora são comuns, já que os desvirtuamentos de saberes são engendrados pelos “beneficiados” sociais que sem nenhum bom-senso, destroem a vida e saberes(ridicularizando intelectuais) como os nazistas ao queimarem livros em rituais parvos.
É inconcebível, não a falta de nacionalismo(mesmo por que tal sentimento pode ser perverso), mas a falta de fraternidade entre os membros de nossa sociedade. Preferimos escondermos atrás de nossos escudos do Preconceito e cada vez mais, isolarmos os que possuem conjunto de saberes e feições físicas diferentes e os marginalizamos, tal fato contribuí para a formação de tribos. Não menosprezo a importância do relacionamento entre indivíduos da mesma tribo ou dessa com as demais, mas sim criticando a constituição delas a partir da assemelhação pelo preconceito.
Sentimo-nos sufocados, como em noite obscura, por nos assemelharmos a outros tão iguais(nosso preconceito a total reclusão apoiados apenas pelas sombras, imóveis, criadas pelas luzes de nosso monitores e televisores de nossos quartos). Não gostamos da igualdade por isso perseguimos tão fortemente os que possuem pequenos detalhes que não nos convém, mas é necessário concedermos preço a igualdade caso contrário não perseguiríamos com mediocridade.
Muitas vezes nos permitimos o florescer de Sentimentos originados pelos convívios entre a tribo. Lembramos vagamente que há a existência de um sentir e nada bobos(mas sempre alienados ainda) atribuímos a junção da tribo a isto. Entretanto sabemos(e todos fora desse cosmos também) que o preço de nossos sentimentos, mesmo sendo baixos, não permitem que o verdadeiros sentimento, a verdadeira paixão, una a tribo. Nos esquecemos do ser e sentir mas lembramos bem o ter o excluir.
Cada vez mais “amamos” ídolos que estipulam padrões triviais. Mandam suas mensagens através de imagens e músicas que ridicularizam a toda uma geração(aliás a todas mesmo) e a toda uma cultura de sentimentos.
Praticamente compramos não objetos inanimados mas “objetos” que nos “movem”.Somos amigos de nossos cofrinhos de porco. Este odiamos quando vazio mas mal nos importamos o quão vazio são nossos amigos.Tais fatores só tendem a aumentar a “desvalorização” de nossas vidas, nossos sonhos, de nosso mundo.




Prefiro ser estranho a esses olhos
Que são comuns e banais quando sós
Seja agora e sempre JOVEM
Sem medo de se perderem
Vejo-nos em algum outro lugar
Com muitos outros que estão à gritar
Acordem
Levantem
Sintam
Amem
Se apaixonem
Vivam
SEJAM


por:Victor Cavalaro(texto e poema)

1 comentários:

Mari disse...

Bom texto! Isso me lembrou um tema de redação meio pesado sobre o qual tive que escrever uma vez: "Transcendendo os limites da vulgaridade". Tudo o que pude pensar foi em como, tentando parecer diferentes, jovens (e não só jovens na realidade!)terminam todos iguais. Isso porque não existe interesse em fugir do ordinário por um crescimento pessoal, por ampliar sua visão de mundo, sua percepçao e sim porque simplismente querem que outros os vejam diferentes, jamais os imaginem como pessoas comuns.E você explicou bem isso aqui.
Quando a transformação que uma pessoa procura é simplesmente física(só o que se pode ver), sentimentos e ideais são desprezados. Afinal não importa o que você realmente sente e sim o que você quer fazer sentir ou parecer estar sentindo.
E o conhecimento é desprezado também pelo mesmo motivo. De nada serve o conhecimento real, basta apenas algumas frases, algum pedaço de idéia que possa causar alguma impressão (você pode procurar por eles no Google talvez!), parecer ter real conhecimento sobre algo (assim a construção do "diferente" esta completa, com face e voz.



Parabéns Vih!

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