sexta-feira, 28 de maio de 2010

Música - Nada como a boa e velha música...

Nada como a boa e velha música...
Quando eu era mais novo não entendia muito bem esta frase, achava que era só um meio dos mais velhos reclamarem da música atual. Mas hoje eu entendo que estavam certos. Tenho orgulho de dizer que comecei a ouvir boa música desde pequeno, com meu pai. A primeira banda que ele me ensinou a ouvir foi Van Halen, e até hoje é uma das melhores bandas que eu já escutei.
Mas fico triste quando ligo o rádio e as músicas que tocam são tão "pobres". É rebolation, cine, restart e por ai vai. Não digo que são ruins porque não gosto desse estilo de musica e sim porque fazem letras horríveis, pobres de musicalidade, são apenas bandas que caíram no ouvido do povo, povo ignorante que não sabe apreciar uma boa música.
E não estou falando que não existam bons músicos brasileiros, pois o meu maior ídolo da área musical é brasileiro. Seu nome é André Matos. Um compositor, cantor, multi instrumentista, maestro, ou seja, um verdadeiro músico.
Hoje, no cursinho em que estudo, houve um encontro lítero-musical e um dos jovens que se apresentou me deu esperança. Esperança de que ainda há ótimos músicos no Brasil. Ele tocou blues, funk (não o funk carioca, o verdadeiro funk, o soul jazz), fez beat box e foi aplaudido merecidamente. E foi aplaudido por jovens do cursinho que eu vejo cantando rebolation, kid abelha, sorriso maroto. E entendam, não estou criticando o estilo de músicas de tais bandas, pois cada qual tem seu gosto, mas sim os músicos que as compõem, pois talento não falta neste país imenso.
O que mais me chateia é saber que o povo todo conhece rebolation, mas pouquíssimos conhecem músicos como André Matos, Eddie Vedder e outros.

6 comentários:

Vaaan disse...

Hoje foi muito fodaa , aquele cara toca muito *-*
Eu adoro música e não tenho muito preconceito com estilos,acho que música é uma forma de expressar a vida,o sentimento e até a personalidade do artista, é claro que tem artistas e artistas ( na verdade artistas e não artistas) mais eu acho que quem realmente faz música por paixão e não por dinheiro ou popularidade , deve ser no mínimo escutado.

Rafael Colônia disse...

A partir de 1770 com o nascimento
do saudosíssimo Ludwig van Beethoven,
inventor da harmonia e dos tons
dissonantes, desenvolveram-se
verdadeiros músicos, eruditos
e populares, baseados em sons de qualidade
com arpejos e variações de até quatro oitavas.

Músicos esses, difíceis de serem comparados
com os atuais, que criam músicas
com apenas duas ou três notas, sem
contar a "ausência de letra".

O problema não é o criador do "rebolation"
mas sim que, através da mídia, é o som
mais apreciado e rentável atualmente .

Essas músicas são momentâneas, nunca serão
comparadas com os clássicos dos séculos
XVIII, XIX e XX, ou até mesmo com cantores
de nome como Led Zeppelin ou Chico Buarque,
temos de expandir nossos horizontes culturais,
ouvir sim o "rebolation" mas também Caetano
Veloso, e incentivar outras pessoas a isso.

Bianca Saijo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Bianca Saijo disse...

A apresentação de hoje foi extremamente diferenciada, já que estamos acostumados a ouvir músicas tão mortas, comerciais, que não possuem um devido valor, e quando nos deparamos com o caso de hoje, certamente nos deixa feliz.
Um detalhe que vale a pena lembrar é que não era uma banda, e sim UM cara tocando guitarra e deixando pessoas boquiabertas. Tocar daquele modo é para poucos, logo, o cara não brotou ali do nada...
Suponho eu, que algumas músicas foram feitas para serem ouvidas, outras para serem admiradas, quanto aos "sons", são escutados sempre.

PS: Preto-Jóia toca pra car*lho!

Lucas Andrade disse...

SOM!
foi o que ouvimos, pois o que se rotula "música" não chega aos pés do sentir as ondas que chegam à orelha e se torna ouvido...
Salve a verdadeira arte, não a deixe morrer!

Pâmela disse...

Rapha, afundar-se em nostalgia musical é gostoso demais, nossa... ! SUPER tendemos ao blasé quando começamos a equiparar o passado musical com o presente musical, mas é inevitável ! Olha, eu ouvi falar muuuitoooo no tal de Restart antes de mesmo compreender que era uma banda. Não conheço o estilo, mas deve ser mais uma pupila de NxZero. Eu fujo, sabe ? rsrs E, na boa, não é preconceito; é conceito formado. Eu cresci literalmente cercada por uma coleção de quase 300 discos de vinil - muito Beatles, Richard Clayderman (?), retrô em geral, TANGO (éééé !), rock, músical clássica e teatro musical. E, UAUUUUU, bom demais ! Não sou grande apreciadora da música brasileira por motivos de gosto, simplesmente; tb não me conformo como toda uma indústria permitiu-se banalizar desse jeito (muito embora a esmagadora maioria da população apoie o constante decaimento - e esse comentário foi 100% subjetivo). Elis foi diva, Jovem Guarda me lembra Carpenters e Legião nunca fica ruim. Mas acaba aí. :/

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